O Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países que mais contribuíram para a base de dados I-Familia, da Interpol, com o maior número de registros de perfis de DNA de restos mortais humanos não identificados.
A ferramenta conecta perfis genéticos de familiares de desaparecidos a de corpos sem identidade conhecida, o que facilita o encontro de possíveis vínculos.
O I-Familia é uma base de dados global dedicada à identificação de pessoas desaparecidas que permite que amostras genéticas de familiares sejam comparadas a restos mortais humanos sem identidade conhecida.
Criado em 2021, o sistema já apresenta resultados positivos, com novas possibilidades para a solução de casos de desaparecimento em diversas partes do mundo.
O Brasil se destaca como o principal contribuinte do I-Familia, seguido por África do Sul, Holanda, República Tcheca, Alemanha, Espanha, Belarus, Lituânia, Reino Unido e Malásia. A base I-Familia conta com 18.832 perfis de DNA, provenientes de 72 países membros. Essa quantidade representa um aumento de 51% desde janeiro de 2024 em relação ao ano anterior.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lademir Filippin