O Ministério do Trabalho e Emprego reuniu representantes do governo e da sociedade civil para avaliar os 30 anos da política nacional de combate ao trabalho escravo. O encontro foi realizado em celebração ao Dia Nacional do Auditor-Fiscal do Trabalho e ao Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo.
Durante o encontro, foram debatidos avanços na fiscalização e a necessidade de mudanças na legislação, como o aumento do valor das multas para empregadores infratores. Atualmente, o empregador que submete uma vítima ao trabalho escravo arca com uma multa de R$416,18.
No evento, foi destacado o resgate de mais de 2 mil trabalhadores em 2024, a maioria em lavouras de café. Especialistas alertaram a alta informalidade no campo, onde 60% dos trabalhadores assalariados rurais não têm carteira assinada.
A fiscalização foi apontada como essencial para erradicar o problema, mas os participantes ressaltaram que empregadores precisam assumir sua responsabilidade na cadeia produtiva. A proposta de um novo plano nacional, contra o trabalho escravo, foi defendida como um passo necessário para fortalecer a política de combate à escravidão.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Claudimário Carvalho