Para ampliar o monitoramento dos casos de dengue e outras arboviroses em todo o país, o Ministério da Saúde instalou o COE Dengue, Centro de Operações de Emergência em Saúde para Dengue e outras Arboviroses.
Formado por representantes de diversos órgãos, o objetivo do COE Dengue é dar respostas coordenadas para conter avanços dos casos.
De acordo com o Ministério da Saúde, há previsão de que 6 estados tenham aumentos de casos de dengue neste ano. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Por isso, uma caravana do Ministério da Saúde formada por equipes técnicas treinadas em apoiar ações locais no controle das arboviroses estão se deslocando até esses estados.
Nessa semana, o grupo esteve no Espírito Santo, São Paulo, Acre e Paraná.
Representantes do Ministério da Saúde se reuniram com gestores municipais e estaduais para discutir formas de reduzir casos de dengue, Zika e Chikungunya.
Foram apresentadas tecnologias que o Ministério da Saúde está adotando para reduzir a quantidade de mosquitos aedes Egypt, transmissor dessas doenças, como o método Wolbachia, técnica em que uma bactéria é inserida no mosquito e isso impede que o vírus que causa essas doenças seja transmitido.
Também foram apresentadas as Estações Disseminadoras de Larvicida - uma tecnologia que atrai as fêmeas de Aedes aegypti até recipientes, chamados de Estações Disseminadoras de Larvicida, impregnados com larvicidas à base de reguladores de crescimento de insetos, evitando que as larvas cheguem à fase adulta.
Outra técnica adotada pelo Ministério é do inseto estéril por irradiação. Ela funciona a partir da liberação de um grande número de mosquitos machos estéreis que, ao copular com as fêmeas, produzem ovos inférteis.
O Ministério da Saúde ressalta ainda que para ter o controle das arboviroses é necessário o envolvimento da comunidade, já que mais de 70% dos criadouros do mosquito estão no interior das casas.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Raquel Mariano