O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresentaram, nessa terça-feira (29), os avanços do primeiro ano da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.
Desde a sanção da Lei, em julho de 2024, a política passou a integrar os esforços do poder público com a sociedade civil e o setor privado. A meta é reduzir os danos dos incêndios e reconhecer o papel ecológico do fogo em certos biomas.
O Ibama agora conta com quase 800 veículos operacionais e aproximadamente 73 mil equipamentos de proteção individual. Foram contratados 4.385 brigadistas, o maior contingente da história, sendo 2.600 do Ibama e 1.785 do ICMBio. A frota aérea também foi ampliada com sete helicópteros já em operação e mais quatro previstos até agosto.
Com apoio do Fundo Amazônia, já foram contratados R$ 370 milhões para os Corpos de Bombeiros dos estados da Amazônia Legal. Pela primeira vez, estados do Cerrado e Pantanal também serão contemplados, com R$ 150 milhões destinados a ações de prevenção.
Outra medida importante foi a sanção de uma lei que permite o repasse direto de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente a estados e municípios e facilita a contratação de brigadistas.
Entre os resultados alcançados, destaque para a redução de cerca de 66% das áreas queimadas no primeiro semestre, segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro, e de 46,4% nos focos de calor, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lademir Filippin