Aproximadamente 650 mil jovens foram inseridos no mercado de trabalho por meio do Programa de Aprendizagem Profissional. A marca, alcançada em outubro deste ano, representa um recorde da série histórica, iniciada no ano 2000, data do sancionamento da lei para capacitação do jovem aprendiz. O projeto permite que pessoas, com idade entre 14 e 24 anos, tenham a primeira experiência profissional com carteira assinada e continuem os estudos.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), 90 mil jovens foram contratados de janeiro a outubro de 2024, e o setor que mais abriu espaço para formação técnico-profissional da juventude foi a indústria, com aproximadamente 36 mil vagas.
Em 2023, a Lei da Aprendizagem foi aperfeiçoada para priorizar a inclusão de jovens expostos a riscos socias. Segundo a coordenadora Nacional de Fiscalização da Aprendizagem, Tais Arruti, 169 novos aprendizes, em situação de vulnerabilidade, foram, recentemente, inseridos no programa.
Com objetivo de promover a qualificação profissional e atender as demandas do mercado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MET) tem conduzido debates com diversos atores sociais. Esses diálogos integram o Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, uma iniciativa do ministério em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para 2025, o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, destaca que as prioridades incluem ampliar a contratação de jovens aprendizes e elevar a qualidade dos cursos de aprendizagem.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, José Carlos Andrade