Países da América Latina estão se unindo para combater o avanço do vírus Oropouche, que já soma mais de 12 mil casos confirmados em 2025. O Brasil teve papel de destaque em uma reunião da Organização Pan-Americana da Saúde, realizada em São Paulo, onde foram definidas diretrizes para proteger principalmente gestantes e recém-nascidos.
O encontro trouxe avanços importantes: agora existe uma definição padrão para identificar casos de transmissão de mãe para bebê, além de orientações sobre exames e coleta de amostras que ajudam no diagnóstico. Também foram criados protocolos para acompanhamento de gestantes e bebês expostos ao vírus.
Segundo o Ministério da Saúde, isso significa mais segurança e agilidade no atendimento à população: médicos terão parâmetros claros para detectar e tratar casos suspeitos, e as famílias vão contar com uma rede de saúde mais preparada para lidar com a doença.
Ainda de acordo com a pasta, com a cooperação internacional, o Brasil reforça seu papel no enfrentamento ao Oropouche, fortalecendo a vigilância das arboviroses e ajudando a proteger as populações mais vulneráveis.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, José Carlos Andrade