Após avançar sobre rotas de abastecimento e centros logísticos do garimpo ilegal em Roraima, a Operação Asfixia concentrou, entre os dias 9 e 29 de junho, ações no interior da Terra Indígena Yanomami .
Coordenada pela Casa de Governo da Presidência da República, a operação mobilizou equipes da Força Nacional de Segurança Pública , Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Polícia Rodoviária Federal , Polícia Judiciária , Agência Nacional de Aviação Civil , Agência Nacional de Transportes Terrestres , Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A base de operações foi instalada na pista do garimpo do Rangel, de onde partiram as ações aéreas, fluviais e terrestres em toda a região do Rangel, enquanto o Comando Conjunto Catrimani II atuou de forma contínua no rio Uraricoera, com patrulhamento fluvial e destruição de estruturas ilegais.
Durante esse período, foram inutilizadas duas pistas clandestinas estratégicas, Mukuin e Noronha, ambas utilizadas como pontos de apoio logístico do garimpo na Terra Indígena Yanomami.
Também foi realizado o bloqueio do rio Couto Magalhães, com o objetivo de interromper uma das principais rotas de abastecimento fluvial utilizadas pelos invasores.
Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Lademir Filippin